Palavras, para que as quero?: Outside

Para infografia

http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-PT&msa=0&msid=102689526512930001638.0004927374d8e0d798764&t=h&z=12

Na Rota do Cabo

Desta feita, a Sport Life experimentou uma caminhada naquele que é um dos cabos mais conhecidos de Portugal. De facto esta zona, que está inserida no Parque Natural da Arrábida, é de uma beleza extrema, e com uma grande variedade de paisagens.

Tendo como ponto de partida Sesimbra, uma localidade emblemática e com grande tradição piscatória, arrancamos em direcção ao Cabo Espichel num dia que o Sol nos ilumina o caminho e enche de vida as cores que nos rodeiam. Logo à saída de Sesimbra, subimos até ao Castelo, local onde temos uma vista previlegiada sobre a baia, e começamos a ficar apaixonados pelo mar mais abaixo. Os azuis convidam-nos a mergulhar nele, já que o calor acompanhou-nos neste trekking, mas é melhor deixar esse mergulho para outra ocasião já que ainda temos bastante caminho pela frente. O percurso que seguimos está marcado com a sinalética dos circuitos pedestres, e faz parte do circuito GR4.

Durante a caminhada junto à falésia orientada a Sul, observamos o mar calmo mais abaixo e com sorte encontramos diversas grutas e algares que estas formações rochosas da Arrábida deixam a descoberto.

Junto à povoação de Azioa, podemos procurar abastecimento junto ao GDUAZOIA (http://www.gduazoia.com/) local onde servem umas belas sandes de choco frito, ou mais no interior da povoação em cafés ou restaurantes (um pouco mais desviado do nosso trajecto). Por esta altura já se vê bem na nossa frente o Farol e o Mosteiro que assinalam o extremo desta península. Chegados ao Cabo Espichel, podemos admirar a beleza do Farol, que se aguenta firme a ventos e tempestades que chegam do mar e cumpre a sua função de sinalizar este local para as embarcações que por aqui passam. Mais ao lado, temos um antigo Mosteiro em ruinas (Santuário de Nossa Senhora do Cabo), local de peregrinação de muitas pessoas ao fim de semana, que aqui vem para passear, rezar, ou admirar este local. Existe aqui também hipótese de abastecimento, numa das roulotes que por ali existem. Aqui sugiro que procurem o velho aqueduto de água, e procurem um local de entreda e façam uma incursão pelo seu interior, se transporterem convosco uma lanterna e se não se assustarem com locais apertados!).

Nesta altura começamos a rumar a norte, em direcção à Lagoa de Albufeira, o final do nosso percurso. Não deixem esta zona sem antes tentarem ver as pegadas de dinausauros que por aqui passaram muitos anos antes de nós e ali deixaram a sua marca cravada no que agora é uma rocha dura. Existem indicações e cartazes informativos que ajudam a procurar e esclarecer melhor este fenómeno.

Mais adiante no nosso percurso temos hipótese de visitar as praias do Meco (por esta altura já o calor tinha vencido e fizemos uma descida aos areais para uma pausa para banhos, visto ainda termos bastante tempo até ao final do dia). Podem também fazer uma fugida até à Aldeia do Meco, com intenção de voltar a abastecer. O restante percurso poderá ser mais um pouco mais cansativo uma vez que se começa a andar em Pinhal, e o terreno passa a ser areal, que faz com que a progressão seja mais lenta e dura.

Por fim chegamos ao nosso destino e encontramos a Lagoa de Albufeira, local previlagiado para a prática de desportos náuticos relacionados com o vento. Assim é muito fácil perdermos mais uns minutos a observar os praticantes de windsurf ou Kite-surf a manobrar o seu material e aproveitar a forte presença de vento neste local.

Percurso: 1 dia (Fácil) – 30 km (GR4 Rota do Cabo – Almada/Sesimbra)

Ínicio do Percurso: 38°26'34.26"N / 9° 5'59.30"W – Sesimbra

Final do Percurso: 38°30'31.61"N / 9°10'31.95"W – Lagoa de Albufeira

Locais de interesse: