quinta-feira, 18 de novembro de 2010

XPD 2009

59 Equipas, de todos os continentes percorreram vieram a Portugal para decidir o Título de Campeão Mundial de Corridas de Aventura

O Portugal XPD Race foi o organizador da Final Mundial do Adventure Racing World Series (o ARWC2009) – Liga Mundial de Corridas de Aventura. Depois das provas dadas nos dois últimos anos em que a APCA (Associação Portuguesa de Corridas de Aventura) organizou uma das etapas desta Liga Mundial, foi então depositada confiança para a realização deste importante evento desportivo, e onde se apuravam a equipa campeã mundial da disciplina. Para além da experiência que revelava esta organização, contava com os apoios institucionais do Turismo de Portugal – Estoril e da região de Turismo das Aldeias do Xisto, e sob a supervisão da Federação Portuguesa de Orientação. A prova teve lugar do dia 5 a 15 de Novembro.

Esta Liga Mundial conta com provas na Austrália, Equador, Brasil, EUA, França, Suécia entre outros, é actualmente a prova que junta os maiores nomes de atletas e equipas desta especialidade. Para fazerem o acesso à final mundial teriam que pontuar nas provas do calendário e apresentar currículo para poderem alinhar à partida desta dura e espectacular prova de resistência. As equipas são constituídas por quatro atletas e pelo menos um terá que ser uma mulher.

A Portugal chegaram as equipas da elite deste desporto, com vontade de lavarem consigo o título em disputa. Equipas como a Nike/Beaver Creek (USA), os neo-zelandeses OrionHealth.com, os ingleses Helly Hansen/Prunesco ou mesmo os finlandeses Multisport.fi, estavam à partida e garantiam que a vitória iria ser bem disputada. Para isso a organização tinha preparado a difícil tarefa que levaria as equipas a navegarem através de mais de 900 km utilizando vários meios de progressão (trekking, BTT, canoagem, patinagem) fazendo pelo caminho obstáculos de escalada, pontes de cordas, natação, surf entre outras em regime non-stop (a organização aconselhava a que as equipas da frente da classificação dormissem pelo menos 5 horas J durante a corrida). A navegação através de mapas à escala 1:25000, 1:20000 e 1:50000. A prova dividiu-se por 5 etapas e 20 secções, deixando apenas hipótese para as equipas de terem contacto com a sua assistência nas transições entre etapas.

Durante os longos e duros 6 dias de prova, que tiveram o seu inicio no Estoril, e que mais tarde transferida para recomeçar no Castelo da Lousã, as equipas tiveram oportunidade de percorrer a região centro, através das Aldeias do Xisto, Serra da Lousã, Serra do Açor, Serra de S. Mamede, Serra da Estrela, rio Alva, rio Ceira, rio Zêzere, Tejo Internacional, Alto Alentejo e por fim a região Oeste, onde veio a terminar em Peniche.

O formato permitia que as equipas mais atrasadas, pudessem fazer cortes na prova, seguindo para as secções seguintes através de ligações em BTT que permitia que as equipas seguissem mais compactas e a caravana não se dispersasse pelo território. A dureza da prova foi deixando algumas equipas pelo caminho entre as quais algumas portuguesas (6 equipas nacionais á partida) e em que a melhor classificada foi a equipa Extreme Challenger/IGEOE que se classificou em 24º.

O final da prova deu-se no Baleal, em Peniche, com um último ponto numa falésia e em seguida passar no pórtico de final de prova e desfrutar das paisagens deste local para descansar do esforço e apanhar um pouco de sol que também apareceu nesta manhã de sábado e fez companhia aos atletas, organização e assistência. A prova que foi classificada pelos participantes como muito boa, e todos foram unânimes em classificar o nosso país como um terreno ideal para a prática desta modalidade. A equipa vencedora acabou por ser a Helly Hansen – Prunesco, que na parte final da prova surpreendeu o Team Nike/Beaver Creek que teve durante toda a prova na liderança, ficando patente que o desenho da prova priveligiava a estratégia.

SportLife também alinhou à partida

A SportLife contou com uma equipa para a partida do Campeonato Mundial de Corridas de Aventura, no passado dia 8 de Novembro, no Estoril e efectuou o prólogo desta difícil prova. Para isso juntou dois colaboradores habituais da revista (Miguel Guerreiro e Filipe Gomes) e uma leitora (Márcia Salvador) que assim formaram a equipa que se juntava à elite de atletas que se encontravam a competir nesta prova.

Numa manhã de Domingo chuvosa e nada agradável para quem passeava no exterior, lá partiram os 240 atletas dos jardins do Casino do Estoril para efectuarem este prólogo que se iniciava com uma secção de estratégia que teria Surf, kayaksurf, escalada, rappel, tiro com arco, e besta, mergulho em apneia, entre outras actividades em redor do Estoril e Cascais. Mais tarde, iniciava-se uma secção de patinagem que começaria na praia dos pescadores em Cascais e só terminava na Malveira da Serra, percorrendo toda a ciclo via e mais um pouco... Era aí que se trocava outra vez de meio de progressão, e iniciava-se uma secção de trekking que nos levaria a vislumbrar todas as encostas e falésias do Guincho. O dia só terminava, e já sem chuva, com uma secção de BTT que descia da Peninha de novo a Cascais, pela Ribeira das Vinhas, sempre em grande velocidade…….

fgomes

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